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12 março 2018

Resenha #67: DARKHAM - Sombras da noite

Alô, alô baixinhos e baixinhas! Tudo bem com vocês, chuchuzinhos? Espero que esteja tudo MARAVIGOLD, porque comigo, está tudo nos trinques.

Meu povo, hoje eu vim fazer mais uma daquelas resenhas e o livro em questão se chama Darkham, do autor Jean Valens. Esse que vocês estão vendo na foto abaixo...


Quando a Lei não consegue mais combater o crime, talvez um vigilante possa fazer toda a diferença. Isso é o que ocorre em Hollandon, uma importante cidade para assuntos internacionais e, amplamente, considerada a segunda capital cultural do mundo. Nela, acompanhamos a história de Jack Lewis, um empresário e vigilante, perseguido por agentes corruptos da Agência de Inteligência Centralizada (A.I.C.). Ele é incriminado por um assassinato e isso o leva a fugir das autoridades. Enquanto tenta provar sua inocência, não pode deixar de dar suporte a cidade na figura de Darkham, um vigilante honesto em meio a uma cidade corrupta e inescrupulosa. Sua jornada não será fácil, ainda mais quando Royal King quer ver o vigilante morto. King ainda designa Frank Tupelo, seu braço direito, a uma missão crucial para sua organização. Entretanto, quando o caminho de Tupelo cruza com o de Darkham, vidas são perdidas.

DARKHAM - Sombras da noite é um livro "como dito" do autor Jean Valens, lançado pela Editora Viseu no ano de 2017. A história se passa em  Hollandon, uma cidade fictícia, município portohopense, capital do estado de Hodon. Pertence à região do Centro-Oeste e fica a uma distância de 209 km de Priston, capital nacional de Port Hope.

O livro, composto por um prólogo, seguido de quinze capítulos, narra as aventuras de Darkahm, um justiceiro que surge na cidade, em 2009 graças ao aumento da criminalidade e uma crise que perdurou por alguns anos.

Escrito em terceira pessoa, entrecortado por pensamentos do personagem, o livro revela logo nas primeiras linhas a identidade secreta do Darkahm que é na verdade Jack Lewis, nas palavras do autor é:

Um jovem empresário milionário, dono da Mega Veículos Region. Depois de ficar inconformado com o elevado crescimento do crime que assola a cidade, Jack jurou por fim a esta situação, um juramento tomado por um sentido de justiça.

O livro trás um cenário decadente que em alguns aspectos se assemelham a histórias em quadrinhos como as do Batman e  Arqueiro verde. O prólogo é um grande prelúdio descritivo da ambientação da história, aos motivos que levam o Jack a se tornar justiceiro, o que nos remete a uma história de bada desenhada, o que até certo ponto, não é ruim.

O autor tem uma escrita concisa, sem muitos segredos. Não há necessidade de lê-lo com um dicionário em mãos, pois na verdade a sua intenção, a gente vai percebendo no decorrer das linhas, é apenas expor os fatos.

A verdade, é que a história parece não ter sido escrita para virar livro e sim, na intenção de ser o primeiro volume de uma série de quadrinhos narrando as aventuras do personagem. Do ponto de vista literário, achei a obra um pouco seca, contudo, não falta ação e reviravoltas.

Do meu ponto de vista pessoal, como fã de quadrinhos, amei o enredo, como tudo se desenvolve e os pontos que vão sendo explorados na história. Há algo nela que me faz remeter a personagens que amo como o Demolidor da Marvel.

O que mais me encantou, foi a descrição do cenário sombrio que casa com o título da história.

Eu super indico essa leitura, e fico de dedos cruzados para que um dia ela vire uma banda desenhada. Entretanto, não vou carimbá-la hoje com as cinco estrelas do Baixinho, mas com quatro. Apesar de ter amado, do ponto de vista literário, falta algo, deixou um pouco a desejar. O que em hipótese alguma quer dizer que a história é ruim. Indico muito a leitura para quem curte o tema.

O Darkham vai te fazer entrar num mundo de trevas e crimes que até certo ponto está muito próximo da nossa realidade e do que vivemos. Crimes, fraudes, lavagem de dinheiro, Enfim! Parabéns ao autor pela obra e muita luz em sua caminhada.

E nos Baixinhos, um super beijo. <3

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